Câmara Municipal de Ouro Fino
Terça, 14 de Setembro de 2021 10:00

Vereadores cobram estudo para reduzir o valor de iluminação pública

Os legisladores entenderam que há orçamento para revisar a taxa e ajudar a comunidade

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Na 16ª Sessão Ordinária de 2021, vários vereadores usaram o microfone para criticar o preço do Custeio de Iluminação Pública (CIP) cobrado em Ouro Fino. Os legisladores já pediram, em outras ocasiões, a revisão no valor e, também, uma ação do Executivo Municipal visando proteger famílias de baixa renda que estão sofrendo com os impactos econômicos da pandemia. Desta vez, com dados em mãos, os vereadores foram incisivos na necessidade de repensar os valores cobradas na iluminação pública.

A Câmara Municipal aprovou o Requerimento n.º 010/2021, de autoria dos vereadores Paulo Henrique Chiste (PL) e Tiago Bazolli (PL), para receber informações sobre o Custeio de Iluminação Pública. Verificou-se que, entre janeiro e julho de 2021, o CIP arrecadou quase R$ 2,4 milhões e teve um gasto no mesmo período de pouco menos de R$ 1,3 milhão. Com isso, o Executivo arrecadou 88% a mais do que gastou com a iluminação. Além disso, com reservas vindas de anos anteriores, o saldo em caixa é de quase R$ 2 milhões.

O vereador Tiago Bazolli foi dos que mais criticou o atual preço do Custeio de Iluminação Pública. O vereador pediu ao Executivo um estudo tarifário que revise os valores. “Estamos no meio de uma crise. Peço que o Executivo traga uma resposta para nós e que seja através de um projeto para ajudar nossa população”, comentou

Já o presidente da Casa, Vanderlei do Taekwodo (PL), voltou a criticar os valores cobrados pelo CIP. “Já cobrei o Executivo a revisão dessa taxa de iluminação pública. Até o momento, não tive nenhuma resposta. Se temos quase dois milhões em caixa, por que não isentar as pessoas carentes que estão precisando? Neste momento que muito pais estão em casa sem poder trabalhar, mas continuam tendo que pagar a taxa de iluminação pública. Não concordo com essa taxa abusiva para nossa população”, argumentou.

Foto: Divulgação